“A pesagem das garrafas de gás tem custos elevadíssimos”

A generalização do modelo de venda de gás de garrafa terá custos para os consumidores.
A nova lei de bases do sector petrolífero, destinada a introduzir mais competitividade no sector e a pressionar a redução dos preços dos produtos de origem petrolífera levanta ainda muitas dúvidas aos operadores. A OZ Energia é um deles.
A OZ Energia teria interesse em entrar no capital da CLC?
Teria vantagem se as condições de acesso à CLC fossem outras. Ou seja, pudesse importar produtos por barco e colocá-los na CLC. Isso não me parece que seja possível.
Porquê?
É preciso fazer um investimento para ligar o oleoduto à armazenagem [em Aveiras de Cima]. A CLC é abastecida por um tubo que termina directamente na refinaria [da Galp], em Sines, e que não vai ao porto de Sines. Seria necessário fazer investimentos em tanques de armazenagem no porto e num tubo de cerca de oito quilómetros para ligar à infra-estrutura da CLC.
O Governo garantiu que, a partir de Março de 2015, haveria acesso às infra-estruturas da CLC noutras condições…
Ainda não percebi como é que isso vai acontecer. Já hoje toda a gente tem “acesso” à CLC. Paga as taxas e levanta o produto que o vendedor que lhe vendeu. A vantagem era colocar produto lá dentro de forma autónoma.
A decisão de pesagem das garrafas de gás trará custos para o consumidor?
A questão da troca da garrafa necessitará de algumas regras para afinar o processo, mas pode ser pacífica. Já a questão da pesagem das garrafas e sua devolução é algo muito complexo.
Este modelo já existe noutros países?
Não e não podem generalizar o modelo. Caso contrário, é muito complicado. Nada é impossível. Tudo se faz. Agora, os custos que acarretam a montagem deste modelo são elevadíssimos. Alguém deve pagar e será o consumidor final, necessariamente. Estamos a fazer algo no sentido contrário do objectivo. Acredito que ainda possam afinar o modelo no sentido de que quem quiser mantém o circuito e quem quiser pode vender a peso. Mas tem que ser em casos muitos particulares.
As especificações técnicas do gás português eram um entrave à importação?
Houve uma tendência para aproximar as especificações existentes às de Espanha. Se me pergunta se vejo a questão das especificações como um entrave às importações, não entendo. Hoje já há gás que vem directamente de Espanha por cisterna para ser introduzido em Portugal. Há gás que vem do mercado internacional com as especificações nacionais. As refinarias hoje conseguem fabricar e ajustar as especificações. O que percebi – mas não tenho a certeza – é que havia uma preocupação da própria Autoridade da Concorrência para fazer essa aproximação às especificações espanholas para criar algum grau de liberdade na movimentação. As alterações ainda estão em estudo. Alguns operadores ficaram muito preocupados por causa das implicações ao nível de segurança nos terminais de armazenamento. Têm que se fazer adaptações. Não se sabe ainda se haverá também
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